terça-feira, 9 de abril de 2019

Fim de Semana em Curitiba - Parte II

No Domingo repetimos o ritual de acordar na hora que desse, tomamos café da manhã e antes de sair verificamos a previsão do tempo que dizia que faria calor o dia todo. Ainda assim levamos uma blusinha pro caso de mudanças bruscas de temperatura.

Nosso primeiro destino foi na feira do Largo da Ordem, uma feira de rua enorme que acontece todos os domingos e segunda a Elaine, é sempre cheia, faça chuva ou faça sol.

Museu Paranaense

Caminhando pela feira, passamos em frente ao Museu Paranaense e entramos. A entrada é grátis e o Museu é bem interessante, tem exposições de história natural, alguma coisa de arte, povos indígenas e também da população negra e sobre quilombos.

Essa parte sobre a valorização do povo negro e quilombola foi o que me deixou mais bem impressionada, em um dos painéis em que se falava sobre isso, se deixava claro que o mito que é passado pro Brasil é só sobre a colonização européia, como se nos estados do Sul nunca houvesse havido pessoas escravizada, o verdadeiro apagamento dos povos negros. 

As exposições no museu estavam ali justamente pra valorizar os movimentos negros no estados, as várias associações e também os povos quilombolas.

Saindo do Museu voltamos à feira e nos deparamos com música ao vivo em uma praça próxima, paramos por um tempinho e seguimos caminhando. Passamos pelo ícone Curitibano, O Cavalo Babão.

MON 

Depois da feira passamos pela Faculdade de Direito e daí fomos ao MON. Resolvemos deixar o carro no estacionamento, mas não é necessário caso não queira, ali perto tem muitas vagas na rua.

Pagamos R$20,00 a entrada inteira, mas se sei carro está no estacionamento, vc tem 50% de desconto.

O museu é muito interessante, eu sou bem suspeita pra falar pois adoro museus. Vimos exposições de fotografia, pintura e uma exposição com artefatos asiáticos misticos e ritualísticos. Ficamos algumas horas por ali. O ar condicionado é bem forte, então se quiser levar um casaco, recomendo.

Foto: Karol Cabrera



Saindo do museu já era hora de almoçar, daí ficamos em um dilema de ir em um café colonial ou algo diferente.

Procuramos algumas opções e achamos um café colonial não muito caro em uma cidade do ladinho de Curitiba


Se você como eu não sabe do que se trata um Café Colonial, eu vos explico. Não é café da manhã, não, eu achei que era.

É basicamente um restaurante que faz um lanchão da tarde, com vários tipos de comidas, doces e salgadas. Pra dar um exemplo, eu comi canja de galinha, e também tinha torta de palmito e pizza, nos doces tinha pudim e torta de limão.

Foto: Karol Cabrera


Nós pensamos que o café colonial começava a ser servido às 15h, mas na verdade só começava às 16h, então tivemos que ficar esperando quase 1h, mas valeu à pena. O ideal é que você seja uma pessoa que come muito pra poder aproveitar bem.

Por causa desse erro de informação não deu tempo de ir visitar a Ju, fica pra próxima.

Voltamos pra Curitiba com tempo apenas pra um banho esperto e partiu aeroporto.

A Elaine fez a gentileza de nos levar. A Karol tinha o voo bem mais tarde que o meu, mas decidiu ir pro aeroporto antes, na esperança de conseguir adiantar o voo, e deu super certo. Chegamos, ela foi no balcão da cia aerea e em 2 minutos conseguiu ir num voo que saia bem antes.

Nosso fim de semana em Curitiba foi excelente com um gostinho de quero mais. Façam sempre aquele esforço e se encontrem com seus amigos sempre que possível, dá um quentinho necessário no coração.




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